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Google bomb no Brasil

Depois da absolvição de Renan Calheiros pelo Senado Federal, alguns blogueiros criaram uma Google Bomb. Ao procurar pelas palavras vergonha nacional, no Google e clicar em estou com sorte, o site é direcionado para a página do Senado Federal.

Claro que isto é uma manifestação, mas o que talvez muita gente não saiba é que o Google Bomb pode ser considerado crime. Tal como um post criticando alguém pode ser considerado calúnia, um link depreciativo como este e de plena consciência do que está fazendo pode ser considerado também difamação. Por isto, saiba o risco que está correndo. Outros já foram processados.

Por conta destes problemas, em janeiro deste ano, o Google removeu a força do Google Bomb. A prova era que o termo miserable failure que não retornava mais a biografia de George W. Bush, presidente dos Estados Unidos. Na época testei os Google Bombs brasileiros e realmente eles tinham perdido a força. Porém em julho deste ano, notei que o Google Bomb voltou a ter força.

O maior valor da Google Bomb é que ela é democrática. Se muitas pessoas afirmam as mesmas palavras para uma página, ela acaba “recebendo” este termo. O Google dá muito valor aos links para rankear seus resultados.

Vamos ver alguns dos Google Bombs mais famosos no Brasil.

  • Déspota cachaceiro: retornava a página do presidente Lula no governo
  • Vice de novo: retornava a página do Vasco da Gama
  • Mulambada: retornava a página do clube do Flamengo
  • Vergonha nacional: retorna a página do Senado
  • Maior mentiroso do Brasil: ainda retorna a biografia do Lula na wikipedia. Na época noticiei o fato e desfiz o Google Bomb gerando um ataque de comentários.

Observação: alguém excluiu o Google Bomb do Flamengo da página de wikipedia. Será que foi um flamenguista. 🙂

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Você sabe o que é uma SERP?

Ele é um termo técnico para representar as páginas que exibem os de resultados em uma busca. São chamadas de Search Engine Results Page ou em portugês página de resultados de uma busca. As SERPS variam conforme as palavras-chave e são compostas normalmente por resultados naturais que aparecem do lado esquerdo da busca. O padrão são de cada SERP são no máximo dez resultados paginados quando há mais do que este número.

As SERPs contêm o título da página com link, duas linhas com uma descrição ou texto relacionado a palavra-chave e uma última linha com opções como cache da página, versão alternativa ou tradução.

Podem aparecer tanto no lado direito como no topo com cor diferente links patrocinados. Outros extras que podem aparecer são sugestões de pesquisa, imagens ou até cotações de ações ou mapas de endereço.

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Cada página tem seu PageRank

É muito comum as pessoas afirmarem que seus sites tem PageRank X ou Y. Não deixa de ser uma verdade, afinal se você procura o PageRank do domínio marketing de busca, o Google informa que é 4 por exemplo. O que acontece é que este PageRank é apenas da home do site. Você sabia que cada página do seu site tem um PageRank diferente?

O Google contabiliza o PageRank por página. A home do web site é a página mais importante dele e é a que normalmente recebe a maior parte dos links, por isto ela tende a ter um PageRank maior. Um exemplo é o PageRank da página sobre SEO. Atualmente ele está com PageRank 3. Já a página do atenSiosamente está com o PR zero. Claro que vocês sabem que isto não é para sempre. Só o fato de este post colocar links para estas páginas o PageRank delas vai ser influenciado. Então se alguém no futuro (claro né) estiver lendo este artigo, os PageRanks poderão estar diferentes.

O que importa é entender que cada página do seu site ou blog deve ser única, pois ela terá um PageRank único. Outro ponto é que o PageRank não é tudo, por isto relaxe e curta seu site. O próprio Matt Cutts que trabalha no Google afirma que ele é apenas um entre centenas de fatores de posicionamento de uma página. Ah, importante: PageRank se escreve tudo junto.

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SEO e Flash – dicas para tornar o site visível

O uso de Flash em sites é uma realidade e seu uso é muito importante em projetos web. A maior parte dos banners hoje em dia, o player do YouTube e muitos aplicativos web utilizam a tecnologia do Adobe Flash (para mim é estranho não usar Macromedia). Apesar de todas estas vantagens, você precisa saber que ele não combina bem com o Google. O principal motivo é que o Googlebot, robô que indexa as páginas do Google, não consegue capturar perfeitamente o conteúdo do Flash tal como o conteúdo de uma página em HTML. Na estratégia SEO, muitos profissionais não recomendam o uso do Flash. Eu já penso que ele precisa ser usado no lugar certo e na medida certa. Depois de ver um artigo do Google Webmaster, resolvi então escrever sobre o que pode ser feito para o Flash ser indexado corretamente.

O primeiro passo é saber quais partes do site usarão Flash. Algumas vezes, os webdesigners optam por criar sites inteiros em Flash. Neste caso você tem duas opções. A primeira é criar uma versão alternativa do site em HTML. Na página incial que carrega o Flash, basta colocar o link para a versão HTML e otimizá-la normalmente. Eu não constumo recomendar splash screen, que é aquela famosa janela que tem um botão para entrar no site como se você não tivesse entrado nele ainda, porém no caso do Flash, pode ser aberta uma excepção. Recomendo também deixar a página que carrega o swf excluída do robôs usando o robots.txt ou uma meta de exclusão, afinal, isto pode ser considerado conteúdo duplicado. Já no caso do site inteiro ser um aplicativo ou um projeto visual, não há razão para criar uma versão em HTML. O que você deve fazer é aplicar SEO no HTML que chama o Flash. Por exemplo, escreva títulos de página descritivos e inclua uma meta description. É importante lembrar que para SEO, conteúdo é rei, então na hora de escolher como exibir conteúdo, prefira HTML.

Se o site não usa Flash em tudo, ele será indexado normalmente sem problemas com excessão do conteúdo do Flash. Se mesmo assim você quer que esta parte em Flash seja “lida” por robôs de busca, você pode usar técnicas que exibem conteúdo no lugar do Flash. São as técnicas que permitem que quem não tem Flash ou para que um robô de busca consiga enxergar uma versão alternativa em HTML. A técnica recomendada é a sIFR. Ela usa javascript e é relativamente simples de implementar. Com isto os robôs vão poder entender melhor as suas páginas.

O Flash é muito poderoso, porém ele tem o seu papel. Me desculpem os defensores fervorosos do Flash, mas tal como é possível montar um site inteiro com conteúdo em javascript ou em AJAX, o uso deles deve ser feito com bom senso. Pense que seu visitante pode querer gravar no favoritos uma página interna do site e não conseguir isto pode frustá-lo. Pense sempre no seu visitante e no objetivo do seu site. SEO é pensar mais no usuário do que nos sites de busca.

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Critica ao Google Webmasters

Hoje li a notícia que o Thomas Claburn da Information Week publicou um artigo com o título “Is Google’s Spam Fight a Sham?“. Achei o título mal educado e exagerado, mas o conteúdo era válido. O Matt comentou o artigo em seu blog. O assunto eram as startpages que são mais ou menos com uma lista de links para uma navegação inicial. Thomas compara a startpage com a doorway page. Realmente se for olhar do ponto de vista “técnico” é a mesma coisa. A diferença é que um é feito para pessoas e a outra para robôs. Repito que o Thomas foi mal educado, mas o que ele reflete tem sentido. O artigo do Google Webmasters que gerou a polêmica só indica como melhorar as startpages e não entra no mérito do que é errado. Senti falta por exemplo de obsercações como o limite de 100 links por página, já que as startpages que vi tem muito mais de 100 páginas.

Claro que para o Brasil isso não deve preocupar tanto já que as startpages são raras por aqui. Elas são comuns na Holanda. Já as promoções em troca de links, comuns no Brasil, é que tem me deixado com uma pulga atrá da orelha. Será que o Matt vai comentar isto um dia? Minha visão pessoal, que não me crucufiquem, é que os robôs de busca não ligam muito para isto, mas o pessoal do Google Webmaster pode ligar a mesma chave mágica que é usada para diferenciar startpages e doorway pages. Na dúvida, um pé atrás.

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SEO e links patrocinados – dupla dinâmica

Muita gente depois de conhecer o SEO e ver a estratégia dar certo, não quer saber de outra vida. Passa a fazer todas as ações usando SEO e nem se preocupa com outras ações, pois elas “têm custo”. Claro que eu concordo que SEO é muito bom, mas saiba que o companheiro ideal dele são os links patrocinados. Entenda por quê vale a pena gastar dinheiro com ele. Continue lendo »

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